sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Neste sábado tem Auto do Boi e Teodorico em cartaz na Casa dos Artistas de Ilhéus

A Casa dos Artistas de Ilhéus inicia, neste sábado (10), a programação de 2009 com espetáculos para todas as idades. “Abriremos o ano com duas montagens divertidas que agradam a gostos variados”, declarou o diretor do espaço, Romualdo Lisboa. Às 17h30min, tem o infanto-juvenil Auto do Boi da Cara Preta, da Cia. Boi da Cara Preta. E, às 20 horas, a comédia Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito, do Teatro Popular de Ilhéus, sobe ao palco do Teatro Pedro Mattos. As entradas para as peças custam R$ 10,00 e R$ 5,00.

Mesmo voltada para crianças e adolescentes, Auto do Boi da Cara Preta agrada também os mais velhos. Inspirado no bumba-meu-boi do povoado ilheense de Urucutuca e recheada de elementos da cultura nordestina, a peça conta como surgiu a canção de ninar mais famosa do Brasil: “Boi da Cara Preta”. O desenrolar da história começa com Catarina, mulher grávida do vaqueiro Mateus, desejando comer língua de boi. Mas, não de qualquer animal, e sim a língua do boi de estimação do temido Coronel Firmino.

O elenco do Auto do Boi da Cara Preta é formado por crianças, adolescentes e jovens que cantam, dançam e tocam instrumentos musicais. Fazem parte do espetáculo: Guilherme Bruno, Geisa Pena, Amauri Oliveira, Adália Santos, Ednilton Paixão, Larissa Paixão, Ruan Lisboa, Pablo Lisboa, Potira Castro e Cabeça. O espetáculo tem texto de Romualdo Lisboa e direção assinada por Tânia Barbosa.

Voltada para maiores de 14 anos, Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito mostra o lado cômico dos bastidores da corrupção. Há dois anos em cartaz, a peça narra o drama do beberrão e boca-suja prefeito da fictícia cidade de Ilha Bela, que, depois muitas maracutaias, é hostilizado pelo povo que o elegeu. A trama se desenrola no gabinete do prefeito, onde ele precisa decidir renuncia ou enfrenta a fúria da população.

No elenco de Teodorico Majestade, estão Ely Izidro, Takaro Vítor, Marcelo Novaes, Tânia Barbosa, além do violeiro e repentista Azulão Baiano, que executa a trilha sonora ao vivo. Assim como o texto, escrito por Romualdo Lisboa, o cenário também é inspirado na literatura de cordel, com pinturas de Carlos Makalé.

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