domingo, 1 de julho de 2012

PROGRAMAÇÃO DO MÊS - JULHO DE 2012


No mês de julho, o inverno chega com força, mas a programação da Casa dos Artistas não esfria e vem com retornos e novidades. O projeto Sábado Sim volta abrindo espaço para bandas alternativas e o projeto de debates Improviso, Oxente! com o tema geral “A Cidade é movida pela Cultura”. A Cia. Boi da Cara Preta também regressa com o musical infanto-juvenil Lendas da Lagoa Encantada.

Estreando, vem a oficina-espetáculo Cinema Incidental, fazendo e ensinando a fazer trilhas sonoras. Utilizando instrumentos alternativos, o público acompanhará o processo de criação de novas trilhas para filmes mudos já vistos. 

O que faz sucesso permanece em cartaz. Os palhaços do Homens ajudam homens? continuam fazendo a plateia rir. E, depois de desbravar centenas de quilômetros de estradas vicinais, a circulação de Teodorico Majestade por 22 assentamentos chega ao fim, percorrendo as últimas comunidades rurais sulbaianas.

O Cineclube Équio Reis inicia a série de homenagens aos gênios da arte e cultura brasileira que completariam um século de vida. A abertura mantém o clima das festas juninas, com filmes sobre e com Luiz Gonzaga, o rei do baião.

Assim, quem não gosta do frio do inverno, já sabe onde o tempo continua quente. Venha aproveitar a programação da Casa dos Artistas.


Teatro


HOMENS AJUDAM HOMENS?
 14/07 | sáb | 20h | R$ 10 e 5

Os palhaços brincantes são importunados pelo grande palhaço rabugento Sr. Ximit.  E eles terão a difícil tarefa de mudar seu humor, transformando-o num ser mais leve. Baseado na peça didática Baden Baden de Bertolt Brecht. Direção de Fábio Nascimento.



LENDAS DA LAGOA ENCANTADA
21/07 |Sáb | 17h | R$ 10 e 5
28/07 |Sáb | 17 e 20h |



Musical para todas as idades. A peça acontece em duas vertentes, o mundo imaginário das lendas e o mundo da comunidade que mora na Lagoa. Ambos terão que proteger o lugar do Bicho Mondrongo, Pramode Agarrabaldo. A montagem reúne elementos da contação de história e uma interpretação ligada aos brincantes e mestres da cultura popular. Texto de Romualdo Lisboa, músicas de Elielton Cabeça, direção de Tânia Barbosa.

O espetáculo é patrocinado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, através do Edital Manoel Lopes Pontes - Apoio à montagem de espetáculos de teatro no Estado da Bahia.


Música


SÁBADO SIM
07 e 21/07 |Sáb | 20h | R$ 10 e 5

O projeto Sábado Sim retoma suas atividades com gás total, pelos próximos meses de 15 em 15 dias, bandas se revezam no palco da Casa, trazendo o melhor da música alternativa.

Dia 07 – Dr.Imbira x Roma Negra
Dia 21 – Infected Minds x Distância


CINEMA INCIDENTAL
12 e 26/07 |Quin | 19h | Duração: 30 min | Gratuito  

Filme mudo projetado, um músico com diversos instrumentos tradicionais e alternativos e uma ideia. Uma experimentação de nova proposta sonora que irá conduzir o público a outras sensações no mesmo filme antes visto.

A proposta é uma oficina espetáculo que dá oportunidade ao público a participar apenas como espectador ou integrante do projeto. O aluno poderá assistir todas as 2 sessões- apresentações e fazer 14 horas de oficina divididas em construção de instrumentos alternativos e composição de trilha sonora incidental.


Cine Clube Équio Reis

Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, em Exu, interior de Pernambuco. Filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus. Foi no fole de oito baixos de seu pai que começou seus primeiros acordes ainda menino.

Luiz Gonzaga sofreu no Rio de Janeiro até se firmar artisticamente. Com luta e vencendo as ironias de Ari Barroso, em 1942, Luiz Gonzaga começou a fazer sucesso no rádio.

Em 1946, com Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga compõe e grava a primeira de uma série de 18 parcerias: NO MEU PÉ DE SERRA. Seu sucesso corre pelo mundo. Neste mesmo ano, Luiz Gonzaga resolve rever a família. Chega em casa de madrugada e não é reconhecido por seu pai. Deste encontro, compõem RESPEITA JANUÁRIO com Humberto Teixeira.

Em março de 1947, Gonzaga grava ASA BRANCA. Inicialmente rejeitada, a música ganhou diferentes versões internacionais.

A década de 1950 foi o auge do Lua, apelido dado por Paulo Gracindo. Neste mesmo ano, grava a toada ASSUM PRETO e os baiões QUI NEM JILÓ e PARAÍBA. Recebe dos paulistas o título de “REI DO BAIÃO”.

A partir de 1960, Luiz Gonzaga começa a ser esquecido pela mídia e desabafa a Dominguinhos: “Eu vou parar de cantar baião, pois ninguém mais dá a mínima atenção pra minha música”. Mesmo assim, compôs baião até o final de sua vida.

Luiz Gonzaga grava pela Copacabana Records seus últimos discos. Em 21 de junho de 1989, é internado no Hospital Santa Joana, no Recife. No dia 2 de agosto, morre aos 76 anos de idade.


FILMES DO MÊS

As Sanfonas do Lua
03/07 | ter | 19h

O Comprador de Fazendas
10/07 | ter | 19h

Hoje o Galo sou Eu
17/07 | ter | 19h

Chapéu de Couro
24/07 | ter | 19h

O Homem que Engarrafava Nuvens
31/07 | ter | 19h


Debates

IMPROVISO, OXENTE!

06, 13, 20 e 27/07 |Sex | 19h | gratuito


O Teatro Popular de Ilhéus se juntou com o Instituto Nossa Ilhéus para retornar com o projeto de debates, provocando o público com o tema geral: A Cidade é movida pela Cultura. Trazendo especialistas em história, geografia e antropologia, serão discutidos os aspectos que constituem e movem nossa cidade e nossa gente.

Plateia e convidados dialogarão sobre os fenômenos que levaram Ilhéus a ser o que é hoje e sobre como gostariam que seu futuro se concretizasse. O bate-papo será intercalado por intervenções artísticas de atores e músicos. A intenção é, até dezembro, estabelecer um projeto com propostas de políticas públicas para diversas áreas a partir do olhar da cultural, histórico, político, social e econômico.

A princípio, serão abordados assuntos que tracem o panorama da Ilhéus que herdamos. Partindo de sua povoação pelos índios, passando pela colonização, auge do cacau e democratização do país. Nos dois meses seguintes, a discussão terá como base os indicadores lançados pelo Instituto Nossa Ilhéus. O debate vai buscar então a Ilhéus que temos e a Ilhéus que queremos.

IMPROVISO, OXENTE!
A Ilhéus que herdamos
Dia 06 – A gênesis de uma Cidade – aspectos geográficos e humanos.
Dia 13 – Nasce uma Cidade – o Brasil a partir da Capitania de Ilheos – Sesmarias, posses e terras indígenas na Vila de Ilheos.
Dia 20 – O ciclo do cacau na reestruturação de Ilhéus – Impactos políticos, econômicos e sociais.
Dia 27 – Ilhéus a partir da redemocratização do Brasil.

CICLO DA RIMA
09, 16, 23 e 30/07 |seg | 17:30 às 19h | gratuito
Personalidades discutirão sobre as rimas, suas possibilidades, sonoridades, modo de criação e mais. Um cordelista, um rapper e um poeta que, ao final, se encontrarão para unir suas culturas. Em cada encontro, serão sorteadas obras dos convidados.
Dia 09 – Gilton Tomaz – cordelista
Dia 16 – Do Reino – rapper
Dia 23 – Germano – poeta
Dia 30 – Gilton, Germano e Do Reino



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